Para sempre..., enquanto durar!

Eu gosto de pensar o AMOR. Sou das que o segmenta em pequenos detalhes, o analisa, nunca o relativiza e o procura, constantemente, nas mais pequenas coisas. 
Não quero com isto dizer que o racionalizo, tornando a emoção e o sentimento mais mecânico, adulterado, esquemático ou pouco intuitivo. Nada disso, continua impulsivo, primário, natural...
Contudo, penso várias vezes sobre a forma como cada pessoa vive o amor, as relações, as ligações, mais ténues ou profundas, com o outro. Perco-me a observar e a "arquivar" comportamentos, diálogos, atitudes, reacções... 
No tempo dos meus avós os compromissos eram para a sempre (mesmo que nem sempre o amor permanecesse). Hoje, nem sempre há para sempre, mesmo que haja amor.
Não sei se são as pessoas que complicam ou que descomplicam (demais)!
É certo que não há uma fórmula de sucesso para o amor vingar e que estamos sempre dependentes de variáveis externas, que cada caso é um caso...e que há várias formas de amor.
Com o tempo, aprendi a desmistificar o "para sempre". Por muito investimento que haja numa relação, nada garante que pode durar. As relações valem quando acrescentam algo a cada uma das partes, quando se tira partido de todas as partilhas, quando a presença do outro nos torna melhores. Se assim não for, não faz sentido, e como tal, não se deveria perpetuar um relacionamento vazio, incompleto, que desgasta pela percepção de que o outro se encontra pela metade. É certo que a grande maioria ambiciona um Amor Maior, dos que perduram no  tempo, daqueles bons que duram para sempre! Não sei se todos vamos ter essa sorte. Mas, podemos, pelo menos, aprender a valorizar o "para sempre"..., enquanto durar!


Créditos da imagem| Pinterest

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