Draping

As tendências na make-up, à semelhança do styling, alteram a cada estação. 
Eu sou uma fã incondicional de maquilhagem, não fosse eu própria maquilhadora. No entanto, nem todas as tendências me fascinam e muitas há que não combinam com a minha forma de ser, não se adaptam ao meu estilo e como tal nem as considero.
Apesar de gostar de "contouring" (contorno) e "strobing" (iluminação), sempre utilizei estas duas técnicas de uma forma muito suave, quase imperceptível, pois valorizo uma pele do rosto bem maquilhada, mas ao mesmo tempo natural, com uma aspecto saudável e fresco. Obviamente que quando tudo é feito com peso e medida, de forma equilibrada e sensata, os resultados que obtemos são bons.
Contudo, como se popularizou o contorno muito vincado, acabamos por entrar num exagero de contornar, afinar, corrigir e disfarçar de tal forma o rosto, que o jogo de sombras e luzes, alteram completamente as feições.
O contorno que na maioria das make-ups é utilizado, torna a maquilhagem muito dramática, demasiado estruturada, perdendo-se o aspecto "make up-no make-up"
Se há técnica que gosto e que considero mais natural é o "draping", técnica criada nos anos 60 por Way Brandy, que pretendia deixar as maquilhagens menos pesadas e mais naturais, corrigindo ligeiramente as imperfeições e valorizando os traços naturais do rosto.
Neste tendência de draping, o contorno é feito com duas tonalidades de blush. A cor mais escura, é aplicada abaixo do osso da bochecha, bem esfumado até ficar imperceptível. Já a tonalidade de blush mais clara, aplica-se na maça do rosto, num movimento circular, de forma a criar um efeito ombré entre as duas tonalidades e tornando as maçãs do rosto naturalmente coradas.







Comentários

Mensagens populares