Não entendo a razão de te ter conhecido

Meu corpo inerte caído no velho divã
Minha mente gira agitada, sem parar.
Penso compulsivamente em ti a cada manhã
E a tua imagem é a última antes de me deitar.

É tão insuportável esta dor
Nas veias o sangue nem pulsa, nem corre.
Sofro da crónica doença de Amor
Que nos dá vida...ou pela qual se morre.

Sempre acreditei na lógica do universo
Que tudo o que faz tem sabedoria e sentido
Mas há algo de estranhamente complexo
Não entendo a razão de te ter conhecido.

Andreia Natal, 31 Maio 2015


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